再会

Parece que o próprio universo decidiu falar sobre encontros e despedidas na linguagem humana. Há aqui uma tristeza cósmica e uma esperança frágil: se tivermos a oportunidade de nos cruzarmos novamente, que cada momento seja guardado até à última migalha. Nestas palavras sente-se um tremor - o desejo de recordar não só o sorriso e a voz, mas até o silêncio entre eles.

A música oscila como a luz de estrelas distantes, ora se apagando, ora brilhando mais forte, e nesse ritmo parece-se ouvir o pulso do coração de outra pessoa. Ela abraça a ideia de que encontros casuais não são nada casuais, e mesmo que as distâncias se estendam a escalas cósmicas, a memória guarda cuidadosamente tudo em uma caixinha. E cada acorde se torna uma promessa: em algum lugar, em algum momento, será possível dizer “olá” novamente.