花束

Aqui, o amor não soa como um manifesto ruidoso, mas como um sussurro silencioso do cotidiano - “desculpe”, “obrigado”, “segure minha mão mais uma vez”. Como se fosse uma receita para dois, onde, em vez de proporções exatas, há repetições: abraçar algumas vezes, beijar algumas dezenas de vezes, rir algumas centenas de vezes. Nada é perfeito, apenas tentativas infinitas de ser honesto, tropeçar, fazer as pazes e voltar novamente.

Esta é uma canção sobre como os gestos mais simples escondem a verdadeira força. Sem promessas eternas, sem ilusões de perfeição - apenas uma teimosia gentil: “agora quero estar ao seu lado”. E é justamente a partir dessas confissões cotidianas, dos “desculpe” e “obrigado”, dos pequenos rituais, que se forma algo muito mais forte do que promessas frágeis.