Really Love

O amor aqui não é como no cinema - sem fogos de artifício, mas com um calor que penetra lentamente sob a pele. Tudo é um pouco desajeitado, à beira da briga e da reconciliação, onde cada “você me irrita” soa como uma confissão. O ar está pesado - de ciúmes, toques, palavras em espanhol e sussurros que mais parecem respiração do que conversa.

A música flutua ao redor, como a fumaça de um cigarro após um abraço: suave, preguiçosa, com o cheiro de algo proibido. Não é uma história perfeita - é pegajosa, real, com todas as pontadas e pontos quentes, onde a dor se entrelaça com o prazer. Simplesmente amor, como acontece quando dois ainda não aprenderam a estar juntos, mas já não sabem estar separados.