Nirvana

Em algum lugar entre os becos da infância e as vitrines com “perfumes de nicho”, cresceu um homem que deixou de seguir as regras dos outros. O mundo ao redor continua o mesmo - cinzento, cauteloso, um pouco pegajoso, mas agora com um toque de “Fefe” preto, confiança e o cheiro da vitória, comprada não no duty free, mas com suor e noites sem dormir. Em cada linha, ouve-se um surdo “preciso” - não motivação, mas instinto de sobrevivência.

Enquanto outros contam como “tudo mudou”, aqui simplesmente fazem - sem confiança, sem barulho, sem falsidade. Apenas números, códigos, ruas e uma vingança silenciosa contra os tempos em que “lá embaixo” ninguém atirava em apoio. E mesmo assim, em algum lugar dentro deles, existe o sonho infantil do palco, do Nirvana e das luzes dos holofotes, para finalmente provar que os “nuisibles” também se tornam estrelas, se não tiverem medo de passar fome.