Never Grow Up

Como um eterno sonho adolescente que se prolongou demais. Aqui, o amor lembra o jogo de Peter Pan e Wendy: atração, brigas, retornos - tudo em círculos, até que o relógio quebrado e a bússola teimosamente impedem o crescimento. Cada beijo parece ser o último, mas depois dele vem outro, e outro, e outro.

Não há malícia nesse som - apenas a compreensão cansada de que é hora de colocar um ponto final. Não porque os sentimentos desapareceram, mas porque é muito difícil carregá-los através do tempo. A despedida soa suave, quase bonita, como a frase “a lua está especialmente bonita hoje”. E mesmo que haja silêncio daqui para frente, a lembrança de que “nunca crescemos” permanecerá viva - tão comovente quanto as fotos antigas em uma caixa de sapatos.