Descrição
A lua se esconde atrás da nuvem, como se estivesse envergonhada de ver toda essa loucura de setembro. O ar cheira a umidade e a algo irreparável, algo que acontece uma vez na vida e deixa uma marca na pedra, na pele, na respiração. Cada gota de chuva soa como um "desculpe" alheio, e a cidade, molhada até os ossos, parece ouvir e ficar em silêncio, porque sabe: de qualquer forma, ninguém vai ouvir. O amor nessas canções não se assemelha à ternura, é como um resfriado matinal após um passeio noturno. Aquece, queima e vai embora silenciosamente, deixando para trás o gosto de ferro e o luar nos lábios. E o coração, teimoso como o vento de outono, ainda procura aquele olhar que um dia iniciou setembro.
Letra e tradução
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