MAGIC

Brilho que não vem da vitrine. Ele é calmo, quase caseiro - como um reflexo de luz na pele quando o sol já está se pondo, mas ainda não está pronto para se despedir. Aqui não há pathos, apenas um calor confiante: aquela sensação de quando não é preciso provar que se ama - apenas estar perto já é suficiente. A música se estende suavemente, como uma conversa depois da meia-noite, onde cada "eu sei" soa não por teimosia, mas por ternura. No ritmo - honestidade sem adornos, na voz - o que geralmente não se diz em voz alta. E tudo isso é como uma joia, escondida não em um cofre, mas na confiança de alguém. Produtor: Jules Engenheiro: NAT PALUKA