Хто згадає нас?

O mundo não se divide entre bons e maus, mas entre aqueles que ainda procuram um sentido e aqueles que já se cansaram de procurar. Em algum lugar entre estações ferroviárias e olhos vazios, passa o tempo, que não cura, apenas apaga as fronteiras das memórias. O ar está pesado de cansaço, como se a realidade tivesse perdido o foco e as estrelas, a vontade de brilhar. Mas, em meio a esse ruído sombrio, ainda se ouve uma voz: cada palavra significa algo, cada erro é um traço de vida. E mesmo que amanhã as estrelas caiam, alguém talvez ainda se lembre de como era quando ainda brilhávamos.