Think About Us

Há uma sensação de que tudo acabou, mas por dentro ainda vive o hábito de ser importante. Quando as mãos de outra pessoa tocam alguém, a memória ainda sussurra: “e se ele se lembrar?”. Não é ciúme, mas um interesse silencioso - se restou pelo menos uma sombra, um traço, um eco na pele, nos pensamentos, na respiração.

O mundo há muito seguiu em frente, mas em algum lugar profundo ainda ressoa o indizível “e se...”. E mesmo que ninguém dê uma resposta, a própria pergunta já é um reconhecimento: não deixar ir até o fim significa ainda fazer parte desse “nós”, mesmo que apenas na imaginação.