Descrição
Quando a noite se prolonga infinitamente e a vida de repente se torna apertada, dá vontade de simplesmente abraçar e ficar em silêncio. Não explicar, não procurar culpados - apenas agarrar pelo colarinho aquele calor fugaz que ainda resta entre os copos e os olhares cansados.
A memória, como um disco riscado, repete cenas antigas - quem não conseguiu segurar quem, quem é orgulhoso demais, quem é animado demais. Por fora, tudo parece calmo, por dentro - um incêndio em câmera lenta. E mesmo quando a dor pede um motivo, ela, por algum motivo, sorri.
É como uma dança no limite - entre o hábito e a saudade, entre o que era verdade e o que simplesmente queria acreditar que era. Mas enquanto a música toca, pode-se fingir que tudo ainda está aceso. Que seja uma mentira - mas pelo menos é calorosa.
Letra e tradução
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