Девчонка непростая

Em algum lugar entre o passado e a primeira neve - uma garota com lanternas em vez de esperanças. Simples, mas não simplória: aquela que sabe amar até tremer e se decepcionar com elegância. Em seu rosto, é fevereiro; em sua alma, é novembro eterno, mas ela ainda assim espera pela primavera. Sonha com um grande amor, embora finja que já não acredita mais.

Ela sabe o valor do perdão, sabe colocar pontos finais e, mesmo assim, escreve vírgulas. Nos fones de ouvido, há uma melodia triste, nos olhos, uma luz que nenhum farol consegue apagar. Ela é do tipo que passa pelo ex sem nem se virar, não por orgulho, mas porque à frente já brilham as luzes pelas quais valeu a pena viver tudo isso.