G.G.

A cidade está barulhenta, as luzes de néon refletem nos vidros dos carros, e em algum lugar entre o ritmo do baixo e o tilintar dos copos nasce uma sensação: é isso, é o poder. Sem constrangimento, sem pedidos e sem descontos. Cada palavra é como um salto alto no asfalto, confiante, com eco. Aqui, o luxo não é para se exibir, mas parte da pele: brilha, reluz e não se desculpa por isso.

O ar cheira a ousadia e liberdade - aquela que não pede permissão para ser barulhenta. Tudo é caro, rápido e brilhante, mas dentro desse caos existe uma fórmula simples de sobrevivência: seja o personagem principal do seu palco ou não suba ao palco.