Moscow Mule

A noite cheira a suor, rum e mensagens sem fotos. Tudo se decide mais rápido do que se envia um emoji - alguns goles, alguns movimentos, e o mundo se reduz a dois que “não estão juntos, mas há muito tempo estão ligados”. Nesse ritmo, não há lugar para sentimentos - apenas calor, brincadeira e um pouco de proximidade perigosa, aquela que apaga as fronteiras entre o amor e o hábito.

A música vibra como um pulso, e as palavras soam como se fossem exaladas - sem promessas, mas com honestidade. Tudo sobre como a paixão pode ser temporária, mas verdadeira; como o corpo se lembra melhor do que o coração. E, em algum lugar entre a brincadeira e a faísca, nasce novamente aquele “que se joda” - quando você já não pensa em quem escreve primeiro para quem, porque a noite responde com reciprocidade de qualquer maneira.