Disarray

É como uma conversa com o próprio tempo, repleta de coisas não ditas e um leve cansaço da própria honestidade. As palavras se encaixam na melodia como se fossem fragmentos coloridos - ora agudos, ora suaves, e entre eles surge um sorriso discreto: sim, foi confuso, sim, algumas coisas se quebraram, mas há uma beleza nisso também.

Cada linha é como uma lista de pequenos hábitos e arrependimentos que de repente se transformam em poesia. Não há acusações retumbantes, apenas a sensação de um retorno infinito a algo caloroso e ao mesmo tempo doloroso. A música oscila entre a ironia e a ternura, como uma conversa noturna, onde tudo já foi dito, mas ainda assim dá vontade de clicar em “enviar” mais uma vez.