Descrição
A chuva sempre chega na hora errada: ruas molhadas, palavras não ditas e um olhar que expressa mais silêncio do que explicações. Mas, em algum lugar próximo, uma libélula voa - como um pequeno sinal de que a tristeza não é eterna, que mesmo as chuvas mais fortes podem se transformar em lembranças.
O amor aqui parece frágil e desajeitado: as promessas se dissipam, os beijos se dissolvem mais rápido do que gotas no vidro, e os juramentos se perdem junto com a tempestade de verão. E, no entanto, é justamente nessa fugacidade que há algo de caloroso - como se a própria vida sugerisse que mesmo encontros fugazes podem ser um milagre.
A música soa como uma chuva suave no telhado: primeiro aperta o coração, depois, inesperadamente, acalma. Porque cada aguaceiro acaba, e a libélula voa mesmo assim.
Letra e tradução
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