Baciata

Brilho, barulho, loucura ostensiva - tudo cintila, tilinta e dança, como as luzes de uma boate às três da manhã. Aqui não há lugar para dúvidas, apenas o barulho das notas e os sons de “baciate” em repetição. O mundo gira em torno das inscrições nos relógios, do barulho dos carros e da certeza de que a vida é um palco onde é preciso brilhar mais do que todos. Por trás desse pathos, não há nenhum traço de modéstia, apenas pura energia de sucesso, um pouco de cinismo e muito gelo nos pulsos. Tudo segue a fórmula: rápido, alto, caro. E que dancem até os diamantes.