Descrição
No ritmo do que parece ser um carnaval ensolarado, esconde-se uma história nada festiva. A dança é como uma cortina de fumaça, atrás da qual arde o obstinado “não vou mais permitir”. Primeiro, surge uma tentação suave: parece que é possível acreditar mais uma vez, dar uma chance, mas logo em seguida surge uma lembrança amarga - e a música se eleva para sacudir as velhas feridas da pele.
Há nesses acordes aquele sentimento de quando você aprende a não se entregar “em pedaços”, mas a se recompor como um todo. E mesmo que ao redor haja luzes brilhantes, ritmo brasileiro e uma multidão dançando, por dentro toca uma melodia completamente diferente: sobre como, às vezes, o tango mais importante da vida é o tango consigo mesmo.
Letra e tradução
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